Produtores oficializam a criação de mais cinco agroindústrias

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Na manhã da última quarta-feira (18), o chefe do Executivo – Gustavo Medeiros, juntamente da secretária de Desenvolvimento Rural – Luiza Meus, e do responsável pela EMATER Manoel Viana – Leandro Vezzosi acompanhou a assinatura do contrato de adesão ao programa da Agroindústria Familiar.

O programa é evidenciado por políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida das famílias do interior que, em momentos de economia nacional crítica e de evasão do meio rural, encontram uma nova vertente para incrementar sua fonte de renda e valorizar não somente o seu produto como a atividade no campo também.

No município, que já conta com sua primeira agroindústria em atividade desde a última semana – no Assentamento Santa Maria do Ibicuí –, são mais cinco famílias que assinaram o contrato para receber os benefícios de implantação da atividade.

Conforme explicou a secretária de Desenvolvimento Rural – Luiza Meus, são em torno de R$ 98 mil, distribuído entre as famílias, valor oriundo da Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais – FEAPER e da Consulta Popular 2017. “São R$ 10 mil por família, destinado pela FEAPER, incrementado pela Consulta Popular. Mas nem todas as famílias receberão exatamente a mesma quantia, que varia de acordo com o projeto”, explica a secretária.

Com a assinatura, Manoel Viana passará a contar em breve com uma Agroindústria de beneficiamento de ovos, da família de Igor Dutra e Mari Sarita; uma agroindústria de panificados, da família da senhora Neiza Lemes e do José Raimundo da Silva; outra de queijo da dona Elisandra Mello e do seu Luiz Antonio Rodrigues; uma segunda de beneficiamento de ovos, da família de Leone de Boltoli e Salete De bortoli; e por fim, a família do seu Paulo Fanfa e da dona Ledi Fanfa implantará uma agroindústria de beneficiamento de vegetais.

Conforme o responsável pela Emater – Leandro Vezzosi, as famílias agora possuem o prazo de 180 dias para a conclusão de implementação da agroindústria, prazo passível de ser prorrogado. A partir do primeiro ano as famílias passarão a pagar uma parcela anual, durante 5 anos, que deve totalizar ao final do prazo um montante significativo de 20% em relação ao benefício recebido.

“Para ser beneficiado o produtor precisa estar inscrito na EMATER no Programa Estadual de Agroindústrias” explicou a secretária Luiza. O produtor deve encaminhar ofício requerendo sua inclusão, acompanhado de documentos solicitados pela EMATER. Após a verificação será fornecido o Certificado de Inclusão – documento emitido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural –, reconhecendo que a agroindústria familiar apresentou todas as licenças exigidas para o seu funcionamento.

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