Nível do Rio baixa e famílias retornam as suas casas

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Janeiro foi um mês de intensas chuvas que levaram prejuízos para as produções local e regional. Assim como também deixou famílias desalojadas e desabrigadas em diversas cidades, inclusive Manoel Viana, que se somou a outras 11 cidades e decretou Situação de Emergência. Todavia, nesta semana a Defesa Civil Municipal informou que os últimos desalojados devido às enxurradas e cheia do Rio Ibicuí regressaram as suas residências.

Conforme informações do Sistema de Monitoramento e Alertas de Desastres – SMAD, o município registrou marcas históricas no mês de janeiro, tanto em termos de chuva que ultrapassou o 600mm – para um mês cuja média é de 134,12mm. O nível do Rio Ibicuí também teve uma marca histórica chegando a 11,82m acima do nível, sendo que a máxima alcançada já registrada pelo SMAD foi de 12,64m.

Em termos de produção o município obteve prejuízos que ultrapassam os R$ 11 milhões. Conforme levantamento realizado pela Emater/Manoel Viana, a produção de arroz foi a que mais sofreu com as cheias e excessos de precipitações, sendo que mais 1.600 hectares foram perdidas. O município ainda registrou perdas nas lavouras de milho – 50 hectares, e na soja – 800 hectares.

As estradas foram outros grandes prejudicados. Quilômetros e quilômetros de estradas no interior sofreram com o excesso de chuvas, onde pontos se tornaram intrafegáveis, inclusive isolando comunidades, e impossibilitando o escoamento de produções. Em face disso, o Executivo trabalho ao lado de municípios vizinhos em busca de auxilio junto as esferas do poder Federal e Estadual.

Nesta semana, o prefeito Gustavo Medeiros – também presidente do Codepampa, durante reunião do Consórcio discutiu e defendeu a elaboração de documento a ser encaminhado ao ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República cobrando agilidade na liberação de repasse dos recursos financeiros, já assegurados, aos municípios em Situação de Emergência.

A Defesa Civil se manifestou em forma de agradecimento a todos os que contribuíram de forma solidária, sejam vianenses ou de cidades vizinhas, que doaram mantimentos, agasalhos e também se mobilizaram com trabalho e prestando suporte ao município e as famílias que estavam em necessidade durante o momento de crise.

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