Agosto Lilás: Assistência Social trabalha o mês de enfrentamento à violência contra a mulher

Notícias Saúde

Neste mês de agosto, a Lei Maria da Penha, que garante a proteção das mulheres contra qualquer tipo de violência doméstica, completa 13 anos. Em consonância com esta Lei, a campanha Agosto Lilás busca a sensibilização, o diálogo e a informação da população acerca dos direitos da mulher em situação de violência e alerta a sociedade para este problema grave.

Desta forma, a Prefeitura de Manoel Viana, através da Secretaria de Saúde e Assistência Social e o CRAS, estiveram engajados na campanha de conscientização a respeito da temática, trabalhando inclusive com palestras realizadas no Salão São José – com o apoio do Grupo Vida e Movimento e, também, no Assentamento Santa Maria do Ibicuí. Ministradas pela assistente social, Cristiane Maronese, as palestras visaram levar informações e sensibilizar toda a sociedade sobre a Lei Maria da Penha e as formas de combate à violência contra a mulher.

Conforme ela, ao contrário do que pensa, casos envolvendo violência de gênero podem acontecer em qualquer lugar e camada social. É através da conscientização que mulheres em situação de violência doméstica podem receber a devida atenção e proteção.

A violência física não é a única que se enquadra no rol taxativo da Lei Maria da Penha. Existem, ainda, a violência psicológica, a violência sexual, a violência patrimonial e a violência moral. É importante salientar que a violência doméstica é um fenômeno complexo, sendo que a mulher pode não se perceber como vítima, tendo em vista o ciclo em que está envolvida.

De acordo com a assistente social, quando o homem demonstra alguns destes comportamentos ele pode estar cometendo algum tipo de violência contra a mulher. São eles: Impedir a mulher de trabalhar fora de casa; Negar-lhe a possibilidade de sair sozinha ou de ter amigas; Impedi-la de escolher o tipo de roupa que deseja usar; Impedir sua participação em atividades sociais; Agressões domésticas ou desqualificação e humilhação privada ou em público; Relações sexuais forçadas no casamento.

Por fim, ela destaca que é necessário romper o ciclo da violência, enfatizando que nenhuma violência deve ser aceita, seja física, moral, patrimonial, sexual, psicológica. Cristiane alerta para que em qualquer desses casos seja procurado por ajuda, através do fone 180 – Central de Atendimento à Mulher, na Brigada Militar, ou no CRAS.

Notícias Relacionadas:

Compartilhe: