Crianças de 4 anos devem tomar nova dose da vacina contra febre amarela

Saúde

As salas de vacina de Manoel Viana já estão aplicando dose extra contra febre amarela em crianças com quatro anos de idade. A partir deste ano, toda criança com esta faixa etária deve receber reforço contra a doença. As vacinas estão sendo oferecidas nos ESFs 1 e 2, das 7h às 12h e das 13h às 16h, nas terças-feiras.

Em 2017, o Ministério seguiu as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de ofertar apenas uma dose da vacina de febre amarela durante toda a vida. Porém, estudos científicos recentes demonstraram uma diminuição na resposta imunológica da criança que é vacinada muito cedo, aos 9 meses, como prevê o Calendário Nacional de Vacinação da criança. Por isso, a pasta passará a ofertar, em 2020, uma dose de reforço para as crianças aos quatro anos de idade. Acima dos cinco anos uma dose é suficiente para a imunização.

 

Febre amarela

A febre amarela é uma doença febril aguda, imunoprevinível, de grande importância epidemiológica pela gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas.

O modo de transmissão se dá a partir da picada dos mosquitos infectados; não há transmissão de pessoa a pessoa. Após a picada do mosquito infectado, o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas pode variar de 3 a 6 dias, podendo se estender até 15 dias.

O quadro clínico clássico se caracteriza por insuficiência hepática e renal, inicialmente aparece febre, calafrios, cefaleia, lombalgia, mialgia generalizada, prostração, náuseas e vômitos. Posteriormente pode ter a remissão dos sinais e sintomas, e posteriormente volta a febre e diarreia, e em pouco tempo pode evoluir para o óbito.

 

Esquema Vacinal

Crianças:

1ª dose: 9 meses;

Dose de reforço: 4 anos

Indivíduos de 5 a 59 anos: As pessoas que estão dentro dessa faixa etária e nunca foram vacinados ou não têm comprovante de vacinação devem tomar apenas uma dose da vacina;

Indivíduos com idade entre 5 e 59 com comprovação de uma dose da vacina no cartão vacinal podem se considerar imunizados.

Indivíduos com mais de 60 anos: O serviço de saúde avaliará a necessidade ou não da imunização de pessoas com 60 anos ou mais que nunca foram vacinadas ou não possuem comprovante de vacinação.

 

Notícias Relacionadas:

Compartilhe: