Nesta semana o Comitê Intersetorial de Combate e Prevenção ao Aedes Aegypti liberou nota informando que em decorrência da pandemia mundial e o estado caótico da federação e o nosso estado, as atividades do CISCEPA-MVi estão paralisadas de um modo geral. Conforme o coordenador Guilherme Bilieri Pereira, a paralisação se deu em virtude de haver integrantes que estão na faixa de risco, e no momento o funcionalismo municipal está se adequando às legislações vigentes, para evitar um surto viral local.
Todavia, Guilherme garante que estão sendo estudadas e elaboradas algumas ações para dar continuidade aos alertas sobre a importância de manter constantes as atividades de prevenção, mediante a quarentena, “já que o nosso município não apresenta focos registrados”, enfatiza ele.
Conforme a análise dos dados informados pelo relatório do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS-RS), há um crescimento preocupante com relação as notificações de casos referente a focos e infecções pelo vírus da dengue, que é um dos vírus que o mosquito Aedes Aegypti transmite. Tais dados apontam para um aumento dobrado em relação ao mesmo período do ano passado, sendo que os casos confirmados triplicaram, bem como os casos autóctones, que são casos provenientes da própria cidade ou região local. Há também o registro de 01 caso confirmado de óbito por dengue e 01 caso ainda está sob investigação.
O coordenador do Comitê Intersetorial enfatiza para o fato de que as circunstâncias causadas pela pandemia mundial do coronavírus, não cessaram e nem amenizaram a proliferação do vetor da febre amarela, zikavírus, chicungunya e dengue, que é o mosquito Aedes Aegypti. Ele ainda destaca que “devemos aproveitar esta situação de quarentena, para intensificar a nossa prevenção domiciliar, evitando originar criadouros para o mosquito”.
Por fim, Guilherme reforça o pedido para que a população entre em contato com os postos de saúde para esclarecimentos de quaisquer dúvidas, ou para apontar situações críticas e preocupantes, bem como se identificando, para validar as devidas ações. “É mais fácil perdemos 15 minutos ou meia hora realizando a prevenção semanal, do que perder 15 dias, um mês ou até mesmo a própria vida por não realizar a prevenção”, conclui ele.
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