CISCEPA- MVi continua com alertas de combate ao Aedes Aegypti

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A Administração Municipal através da Secretaria de Saúde de Manoel Viana e ao Comitê Intersetorial de Combate e Prevenção ao Aedes Aegypti pretende intensificar os trabalhos, especialmente, de orientação a comunidade para que sejam redobrados os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, durante o isolamento social. Conforme o coordenador do Comitê, Guilherme Bilieri Pereira, o aumento dessas arboviroses se deve ao descuido da realização de medidas preventivas.

Em meio à pandemia do coronavírus, o Estado do Rio Grande do Sul já registrou, de janeiro a abril de 2020, o maior número de casos confirmados de dengue autóctone (quando a contaminação ocorre dentro da cidade e região local), desde o ano de 2016. Neste mesmo período, houve também o registro de quatro mortes por dengue, nos municípios de Santo Ângelo e Santo Cristo. De acordo com o Informe Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (SES), que apresenta os dados cumulativos até a Semana Epidemiológica 18 (29/12/19 a02/05/2020), já são 3.998 casos suspeitos de dengue e outros 2.275 casos confirmados.

A prevenção e a redução de casos dependem da diminuição do índice de infestação do Aedes aegypti. Diante disso, as ações de prevenção e controle estão sendo retomadas pelos agentes comunitários de saúde e endêmicos, em virtude do cenário que a pandemia tem limitado, onde a fiscalização do comitê tem verificado denúncias/reclamações protocoladas na recepção da prefeitura, notificando, orientando e advertindo conforme a legislação vigente. Esta sendo elaborada atividades de orientação à população quanto às medidas de prevenção, para serem repassadas de acordo com a parceria feita com as diretorias das escolas do município, juntamente com as atividades escolares.

Guilherme destaca que o Aedes aegypti é um mosquito extremamente urbano e 80% de seus criadouros se encontram no ambiente domiciliar. Com hábitos diurnos, a fêmea do mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Após a alimentação sanguínea, as fêmeas buscam preferencialmente criadouros artificiais, com água parada e pouca matéria orgânica, localizados em locais com sombra. Em um período que varia de quinze dias o mosquito completa seu ciclo de vida, passando pelas fases ovo-larva-pupa, até dar origem a um novo mosquito adulto.

Por fim, o coordenador ressalta que apesar de que os agentes comunitários de saúde e endêmicos, em virtude da situação pandêmica, ainda não estejam autorizados a ter acesso aos domicílios, estão sendo visitadas as residências levando as orientações já de conhecimento da população. Tais como a conservação de caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados; colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada; não deixar água acumulada sobre a laje, manter garrafas com boca virada para baixo; acondicionar pneus em locais cobertos; proteger ralos sem tampa com telas finas, encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana são algumas das medidas de prevenção.

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