Para pais de alunos da Educação Infantil aulas só devem ser retomadas em 2021

Educação

O Coronavírus (covid-19) instaurou uma situação de instabilidade por diversos setores, com grande destaque para a área da Educação, desafiando estudantes, pais, professores, escolas, redes públicas e privadas. Nesses tempos de incertezas, os governos têm procurado por formas alternativas de administrar essa crise preocupante.

Diariamente são realizadas reuniões discussões pautadas por temáticas, sejam elas relacionadas a ações com intuído de garantir a aprendizagem por ensino remoto, ou quando e como deve ser realizado o retorno às aulas presenciais e o que deve ser feito no retorno para recuperar as aprendizagens dos alunos.

Nessa premissa, a Secretaria de Educação de Manoel Viana, através do Departamento de Ensino e com a colaboração das escolas municipais, realizou um levantamento contando com a participação dos pais de seus alunos, com intuito de apurar o posicionamento destes em relação a tópicos como a retomada das aulas e os reflexos que essa paralisação representa a comunidade.

O levantamento foi realizado nas últimas semanas, e entrevistou um total de 209 pais de alunos da rede municipal de ensino. Um dos tópicos do questionário indagava se, considerando a possibilidade do retorno das atividades presenciais nas escolas municipais, os pais levariam os filhos às aulas, sendo que 75,1% dos entrevistados responderam que “Não”, contra 24,9% que “Sim”, estariam dispostos a enviar seus filhos de volta a escola.

Conforme a diretora do Departamento de Ensino, Rubia Queli Corsini isso significa que, principalmente neste momento, a preocupação com a manutenção da saúde das crianças deve estar em primeiro lugar e a Secretaria entende este posicionamento das famílias e trabalha no planejamento das ações que serão necessárias para quando for possível e seguro haja o retorno dos alunos de forma presencial. No momento, para esta etapa de educação (Educação Infantil) só serão mantidas atividades de forma não presencial para manutenção do vínculo entre a escola e os educandos. Também, está sendo pensada uma estratégia em relação às turmas de nível B que são formandos e que no próximo ano vão ingressar no ensino fundamental e necessitam uma atenção maior a fim de evitar prejuízos em seus processos de alfabetização, destaca ela.

Outro ponto abordado foi quanto ao período no qual os pais concordariam como possível ou seguro para a retornada as aulas presenciais. Sendo que apenas 11,4% concordam com o retorno entre os meses de julho e agosto. 21,1% acreditam que as aulas deveriam ser retomadas em setembro, e 15,8% em outubro. Enquanto mais da metade dos entrevistados, 51,7% são favoráveis ao retorno somente no próximo ano.

Por fim, o questionário indaga aos pais o principal motivo para o retorno dos filhos à Escola, pontuando duas alternativas, sendo que 14,8% dos entrevistados informou que se deve a dificuldade devido à falta de ter com quem deixá-los, e 85,2% relataram a dificuldade observada pela falta da Escola considerando às questões de convivência e aprendizagem. A diretora do Departamento de Ensino, Rubia Queli Corsini finaliza enfatizando que isso demonstra o valor que a Escola como Instituição tem perante a sociedade no que se refere ao cumprimento de seu papel fundamental que é buscar caminhos para melhor desenvolver seus educandos de forma plena, principalmente aprimorando as habilidades e as competências de cada criança.

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